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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Amada Rosa foi top-model e vítima de um aborto: «Oxalá tivesse encontrado ajuda nesse momento

Apoia com o seu testemunho a manifestação de 22 de Novembro em Madrid 


Actualizado 17 de Novembro de 2014

ReL

Mais de 40 associações da sociedade civil espanhola convocaram a manifestação "Cada Vida Importa" (www.cadavidaimporta.es) em 22 de Novembro de 2014 a favor da vida, a mulher e a maternidade e denunciando a prática do aborto provocado.

Desde Colômbia a top-model Amada Rosa Pérez, que foi vítima de um aborto e da síndrome pós-aborto quis partilhar o seu testemunho a favor da vida.

“Nesses momentos que esteve grávida oxalá tivesse encontrado a ajuda de alguém que me tivesse dito algo positivo e bonito, como que ser mamãe não é mau”.

A síndroma pós aborto é uma realidade pela qual passam todas as mulheres que abortaram, seja de forma deliberada ou de maneira espontânea.

Entre as manifestações desta síndroma estão a sensação de culpa e tristeza, desespero, pessimismo, pesadelos, perca de concentração e motivação, pranto contínuo sem motivo aparente, perca de forças, náuseas.

Além disso pode desembocar em anorexia, alcoolismo, rejeição a tudo o que suponha compromisso ou frialdade afectiva, entre outras muitas consequências.

A top-model explica que abortou porque no seu ambiente encontrava mensagens que apontavam a que o primeiro eram as suas metas e o seu desenvolvimento profissional.

Ela confessa que lhe meteu medo, que não o disse aos seus pais e decidiu desfazer-se do seu bebé. Hoje arrepende-se e anima as mulheres e a sociedade a apostar pela vida.

Amada tinha triunfado na passarela e como actriz em telenovelas dos dois grandes canais de televisão colombianos. Protagonizou séries como ‘Lorena’, ‘Voo 1503’, ‘Dom Roque bom papai’, ´Procurando o céu’...

Mas a sua vida mudou com o seu aborto, que provocou depois de uma relação sentimental falhada, pelo “que dirão”... E porque não havia ninguém para acompanhá-la a favor da vida. Depois do aborto inclusive pensou em suicidar-se, ainda que não chegou a tentá-lo.

Hoje é uma católica convencida na Legião de Maria. “Ela (Maria) é a minha mamãe e não a nego”, diz Amada quando a entrevistam.

Para os organizadores de "Cada Vida Importa" o seu testemunho é um exemplo que como a sociedade necessita defender e potenciar o direito à maternidade com medidas concretas de ajuda à mulher grávida para que não veja o aborto como uma solução.

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