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segunda-feira, 28 de julho de 2014

O Japão presenteia o Papa Francisco com um «espelho mágico», como os que usavam os católicos perseguidos

Actualizado 7 de Junho de 2014

AsiaNews 

O Papa Francisco com o
primeiro-ministro japonês Shinzo Abe
- a Santa Sé e o Japão mantém boas
relações diplomáticas
"As boas relações existentes entre o Japão e a Santa Sé, mas também o entendimento e a colaboração entre a Igreja e o Estado, no âmbito educativo, social e sanitário", foram evocadas na audiência dada esta sexta-feira pelo Papa Francisco ao primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, o qual se encontrou sucessivamente com o secretário de estado Pietro Parolin, acompanhado por Dominique Mamberti, secretário para as Relações com os estados.

No curso dos "cordiais colóquios", informa uma nota vaticana, "detiveram-se em alguns temas da actualidade regional e internacional, com particular referência às iniciativas dedicadas em promover a paz e a estabilidade no continente asiático, o compromisso do Japão na cooperação pelo desenvolvimento, sobretudo em África, a atenção ao ambiente e o desarme nuclear".

Absolutamente singular um dos presentes oferecidos ao Papa pelo primeiro-ministro: um espelho especial, fabricado por um artesão contemporâneo, igual aqueles que usavam os cristãos clandestinos do século XVII, quando o cristianismo era perseguido.

Parece um espelho qualquer, mas se se o expõe ao sol, mostra uma cruz e uma imagem de Jesus. Imediatamente o Papa quis ver a imagem, aproximando-se com Abe da janela da sala da Biblioteca para poder expor o espelho à luz solar.

Abe também lhe explicou que tinha decidido de fazer este presente recordando que Francisco tinha dito que "no Japão não havia nenhum padre e depois de 2 séculos e meio, quando os missionários voltaram ao Japão, milhares de cristãos tinham sobrevivido na fé com a graça do baptismo".

Abe, que saudando na sua chegada o Papa, definiu "uma grande honra estar aqui" e agradeceu ao Papa pela sua mensagem para as vítimas do tsunami que açoitou o Japão no ano de 2011.

Também lhe ofereceu dois retratos do japonês Hasekura e do papa Pablo V, que se encontraram no Vaticano há 400 anos. Francisco ofereceu-lhe um medalhão onde está representado o projecto original de São Pedro.




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