Páginas

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Dois comunicadores na Índia e no Líbano recebem o Prémio SIGNIS pela Obra da Vida

Congresso Mundial SIGNIS 2014 se encerra nesta quinta-feira em Roma


Roma, 27 de Fevereiro de 2014 (Zenit.org)


O irmão Gaston Roberge, SJ, pioneiro da “educomunicação” na Índia, e dom Roland Abou Jaoudé, fundador do Centro de Informação Católica no Líbano, são os ganhadores do Prêmio SIGNIS pela Obra da Vida. A premiação acontece durante o Congresso Mundial SIGNIS 2014, em Roma. Os prémios SIGNIS pela Obra da Vida homenageiam os membros da SIGNIS que fizeram contribuições destacáveis no campo das comunicações católicas.

O site do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais informa que os prémios serão entregues na cerimónia de encerramento do Congresso Mundial da SIGNIS, em Roma, nesta quinta-feira, 27 de Fevereiro, às 19h30.

Nascido em Montreal em 1935, o irmão Gaston Roberge, SJ, chegou à Índia como missionário jesuíta em 1960. Em 1973, fundou o Centro de Comunicação Chitrabani em Calcutá. Criado com o apoio de Satyajit Ray, o centro manteve a única biblioteca de cinema independente da metrópole indiana. Roberge foi o primeiro apresentador do programa RVA Bengali, em 1980. Doze anos depois, lançou “Chetana” (“Conscientizar-se”), um programa de rádio voltado à educação para adultos, como foco nas mulheres. Publicou livros sobre comunicação, cinema, desenvolvimento humano e espiritualidade. Seu livro “Communication, Cinema, Development” (“Comunicação, Cinema, Desenvolvimento”) recebeu um prémio nacional no 46° Festival Nacional de Cinema da Índia, em 1999, como melhor livro sobre cinema. Roberge é o membro veterano do Departamento de Vídeo e Comunicação de Massa no Colégio São Xavier, em Calcutá. É um dos pioneiros da Academia de Cinema da Índia.

Já o patriarca maronita dom Roland Abou Jaoudé, vigário patriarcal, trabalha desde a sua eleição, em 1977, à frente da Comissão Episcopal de Meios de Comunicação Social do Líbano, fundada pela Assembleia de Patriarcas e Bispos Católicos do Líbano. Em 1978, ele criou um centro de informação eclesiástica que favoreceu a convivência entre muçulmanos e cristãos, prestando serviços a todos os meios de comunicação. Participou activamente do lançamento da rádio Voix de la Charité e da fundação da rede televisiva Télé-Lumière, cujo conselho administrativo ele preside desde 2001. Entre 1976 e 1999, dom Abou Jaoudé foi nomeado muitas vezes como membro do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais e participou da preparação do projecto Aetatis Novae. Além disso, ele se consagrou durante mais de trinta anos à educação religiosa, às actividades culturais e à consolidação dos laços entre as comunidades nacionais e entre os libaneses residentes no exterior. Trabalhou ainda na consolidação de um diálogo construtivo entre o Oriente e o Ocidente e no favorecimento da cultura do diálogo com o mundo árabe.

Sem comentários:

Enviar um comentário