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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Uma menina morre deixando uma carta a si mesma, cheia de amor a Jesus, que devia abrir 10 anos depois

«Se não rezaste recentemente, fá-lo AGORA» 

A bondade e inocência da pequena Taylor estão fazendo
mudar milhares de pessoas.
Actualizado 15 de Janeiro de 2014

C.L. / ReL

No domingo 5 de Janeiro, a pequena Taylor Smith, de 12 anos, faleceu em Johnson City (Tennessee, Estados Unidos), por complicações numa pneumonia. Os seus pais Tim e Ellen e o seu irmão mais velho, Judah, acostumados ao carácter alegre e feliz da menina, apenas podiam acreditá-lo. "Entre o choque e a depressão, a tua esperança é que não seja algo real. Cada vez que te deitas para uma sesta ou vais dormir esperas descobrir ao despertar que não é algo real", explicava Tim ao NewsChannel 11.

"É a hora de Deus, é a hora de Deus...", acrescenta, "e Ele amava-a mais do que ninguém podia amá-la, tanto como para dizer-lhe ´Vem comigo´. Muitos se preguntarão porque é tão fácil para um pai que perdeu a sua filha dizer algo assim em vez de acusar Deus ou odiá-lo, mas a única coisa que posso dizer é que é fácil para mim confiar agora em Deus porque a minha menina confiava n’Ele". 

Impacto crescente
A morte de Taylor comoveu o bairro e o seu colégio e logo começou a ter ressonância nacional e já mundial, depois de conhecer-se a carta que, sem saber o drama que a aguardava no Natal, escreveu a si mesma em Abril para abri-la dez anos depois.

É a última das histórias da pequena que estão descobrindo, pois desde a sua morte não param de consola-los de todas as partes com coisas que ignoravam. "Coisas que ela tinha feito e não o sabíamos, no seu grupo juvenil, na escola... Coisas que afectaram a vida das pessoas em formas incríveis", conta o seu pai, orgulhoso: "Agora estou ainda mais decidido a encontrar qual é a vontade de Deus, porque agora que vês um flash do que é a vontade de Deus, agora que vês quantas pessoas se estão vendo transformadas pelo que se está passando, sei que só com que a vida de uma pessoa mudasse Taylor diria que tinha valido a pena".

"Ela é um perfeito exemplo do que é amar a Deus e amar aos demais. Ela ensinou-me como amar Deus, não via nada do exterior, ela só olhava no interior e que era o melhor para ti", conclui.

Uma carta cheia de inocência e amor a Deus
Quando Ellen e ele começaram a rever as coisas da sua filha, encontraram, entre outros escritos de Taylor, uma carta que ela escreveu a si mesma em 13 de Abril com uma indicação no sobrescrito: "Confidencial. Só para os olhos de Taylor Smith. Para ser aberta por Taylor Smith só em 13 de Abril de 2023". No interior, os conselhos que ela dava a uma Taylor que então teria já 22 anos. O seu pai publicou na sua página do Facebook a carta na íntegra, que arranca com um "Querida Taylor, como é a vida?" e onde, entre outras coisas, pergunta à Taylor já jovem se terminou o bacharelato, e a anima a fazê-lo se não foi assim.

Mas, entre outros comentários de índole doméstica ou infantil, nos quais revela que queria ser advogada, a menina inclui um parágrafo de emotiva religiosidade que começa explicando porque não pode ir à festa de aniversário de uma amiga: "Estava em Cranks (Kentucky), para a minha primeira viagem de missão. Por certo, como é a tua relação com Deus? Rezaste, deste-Lhe culto, leste a Bíblia ou serviste ao Senhor recentemente? Se não é assim, levanta-te e fá-lo AGORA. Não me importa em que momento da nossa vida estamos agora, fá-lo! Ele foi insultado, golpeado, torturado e crucificado por ti. Um homem sem pecado, que nunca tinha feito dano nem a ti nem a ninguém... E outra coisa: foste a mais viagens de missão?".

Depois desta mostra do profundo amor a Jesus que professava a pequena e alguma outra coisa mais, Taylor conclui: "Bom, creio que isto é tudo. Mas recorda que o escrevi há dez anos. Muito se passou desde então, bom e mau. Assim é a vida, e tens que assumi-lo. Cordialmente, Taylor Smith". 

Levar ao mundo a esperança
A Hosanna Fellowship Church, comunidade evangélica local à qual pertencia a família, abriu na sua página web um espaço para Taylor, ante o impacto que teve a sua morte e, sobretudo, a difusão da sua carta. Os seus pais decidiram dá-la a conhecer com uma missão muito concreta: "A esperança que Taylor partilhou na sua carta é o que ela teria querido partilhar com o mundo. Assim que, como seu pai, sinto que é o mínimo que posso fazer para honrá-la, partilhar a sua carta com o mundo para que o amor de Deus e a esperança encontrada em Jesus, a mesma esperança que ela encontrou, se estenda a vós".

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