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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Vaticano: Não existe informação de escuta dos EUA. E de qualquer forma, não estamos preocupados

Uma revista italiana afirmou que a NSA interceptava as ligações e a espionagem teria durado até a eleição de Bergoglio


Roma, 30 de Outubro de 2013


O Padre Federico Lombardi, director da Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou um comunicado, em referência ao artigo publicado na revista italiana Panorama, que afirma que a Agência de Segurança Nacional (NSA) dos EUA interceptou chamadas do Vaticano.

A reportagem do semanário italiano diz que as escutas telefónicas no Vaticano foram feitas a partir do 10 de dezembro de 2012 até o dia 8 de Janeiro de 2013. Além do mais acrescenta que há suspeitas de que a espionagem durou até a eleição do novo pontífice.

O padre Ciro, co-director da sala de imprensa do Vaticano, leu para os jornalistas um comunicado de parte do padre Lombardi com relação a esta reportagem: “não temos informação sobre o assunto e, em qualquer caso, não temos nada do que nos preocupar”.

O artigo de 'Panorama', diz que as chamadas interceptadas do Vaticano foram classificadas em quatro categorias, incluindo "intenções de liderança, ameaças aos sistemas financeiros, objectivos de política externa e direitos humanos". Da mesma forma, o artigo indica que a NSA poderia ter escutado as ligações relacionadas com a nomeação de Ernst von Freyburg como presidente do Instituto do Vaticano para as Obras Religiosas ( IOR).

Panorama revela que há uma suspeita de que até mesmo conversações do futuro pontífice pudessem ter sido controladas. O então cardeal Bergoglio desde 2005, foi colocado sob o microscópio da inteligência dos EUA como revelou o relatório do Wikileaks.

Vários países europeus têm manifestado preocupação após revelações de que as agências de inteligência dos Estados Unidos interceptaram milhões de telefonemas, incluindo a vários chefes de Estado. A notícia foi revelada pelos vazamentos fornecidos pelo ex-agente da NSA, Edward Snowden que recebeu asilo na Rússia.


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