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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Quando a Nicarágua proibiu todo o aborto em 2005, as mortes maternas começaram a baixar

Actualizado 24 de Julho de 2013

Aci / ReL

Os dados médicos desmentem a
propaganda pró-aborto da
Amnistia Internacional
É necessário o chamado "aborto terapêutico" para melhorar a saúde das grávidas?

As cifras da Nicarágua (como antes já as do Chile) demonstram de forma rotunda que não.

Em 2005, a Nicarágua proibiu todo o aborto, incluindo o chamado aborto por razões "terapêuticas" e o aborto por violação, que desde 1981 se praticavam no país.

Aborto proibido: mais saúde maternal
Desde a proibição total do aborto, a saúde materna não deixou de melhorar, até ao ponto de que a taxa de mortes maternais por cada cem mil nascidos vivos se reduziu a quase metade.

Em 22 de Julho de 2013, o Ministério da Saúde da Nicarágua informou que enquanto em 2005 a taxa de mortes em mulheres era de 86,47 por cada 100 mil nascidos vivos, em 2012 esta cifra se reduziu a 50,6 mulheres por cada 100 mil nascimentos.

O Governo da Nicarágua rejeitou os repetidos intentos do lobby abortista de abrir as portas novamente ao aborto.

Amnistia Internacional, lobby abortista
Em 2011, ante a pressão da ONG abortista Amnistia Internacional, Rosa Murillo, esposa do presidente sandinista Daniel Ortega e mãe dos seus numerosos filhos assinalou que na Nicarágua “lutamos para defender a vida porque é a essência da verdade com a qual Deus criou o mundo”. 


Os dados reais da Nicarágua refutam a
propaganda do lobby abortista Amnistia
Internacional: com o aborto proibido,
melhora a saúde das mulheres
"A posição da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) e do Governo em relação ao aborto (terapêutico) é que nós temos ratificado a nossa proposta que é a favor da vida", assinalou nessa ocasião.

Segundo informou o Ministério da Saúde, os avanços na redução da mortalidade materna devem-se ao seguimento das gravidezes e à atenção pré-natal, assim como ao trabalho de uma centena de Casas Maternas que se repartiram por toda a Nicarágua para atender as áreas rurais, garantindo um parto seguro às mulheres.

Já se viu nos estudos de Elard Koch
Já em Maio de 2012, um estudo dirigido pelo científico chileno Elard Koch demonstrou que um maior acesso ao aborto não produz uma diminuição na taxa de mortalidade materna.

Nessa ocasião, o Dr. Koch sublinhou que é a educação das mulheres o que melhora a sua capacidade "para aceder aos recursos existentes de atenção de saúde, incluindo pessoal qualificado para o parto, e conduz directamente a uma redução no seu risco de morrer durante a gravidez e o parto".

Pelo contrário, o aborto incrementa a taxa de mortalidade materna e danifica a saúde das mulheres, segundo advertiu um grupo de cientistas de diferentes países, reunidos ante a Comissão Jurídica e Social da Mulher da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque (Estados Unidos), em Março deste ano.

Entre esses especialistas figuravam o Dr. Eoghan De Faoite, membro da Junta da Comissão de Excelência na Saúde Materna da Irlanda e a Dra. Donna J. Harrison, Directora de Investigação da Política Pública da Associação Estadunidense de Obstetras e Ginecólogas Provida.


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