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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Jack Nicholson defende orgulhoso a sua oposição ao aborto

Seria um "hipócrita" se o apoiasse

O actor dá graças pela valentia da sua mãe que foi pressionada para que abortasse e assegura que seria "hipócrita" se estivesse a favor do aborto.

Actualizado 9 Fevereiro 2013

Aci / ReL



O mítico e influente actor de Hoolywood, Jack Nicholson, decidiu entrar em força no debate sobre o aborto e o fez para surpresa de muitos de uma maneira mais do que contundente. Declarou-se a favor da vida e não duvidou em contar a história de porque decide defender o não nascido

Em declarações a distintos meios dos Estados Unidos, Nicholson contou que a sua mãe o concebeu quando era somente uma adolescente. Recebeu numerosas pressões para que abortasse mas, sem dúvida, ela decidiu seguir em frente e ter o bebé, que mais tarde se chamaria Jack.

Por tudo isso, Nicholson indicou que está decididamente contra o aborto e que além disso não poderia assumir outra postura porque seria "hipócrita", já que se a sua mãe tivesse aceitado o aborto, "estaria morto, não existiria".

“A minha única emoção é a gratidão”
De facto, nascido em 1936, Nicholson cresceu acreditando que a sua avó era a sua mãe, e considerava como sua irmã quem era na realidade sua mãe. O actor descobriu toda a verdade já em 1974.

Neste sentido, o premiado actor disse que "sou contrário ao meu distrito eleitoral no tema do aborto, porque estou positivamente contra. Não tenho direito a qualquer outro ponto de vista. A minha única emoção é gratidão, literalmente, pela minha vida".

A história de Andrea Bocelli
Mas Jack Nicholson não é o único personagem importante que se está manifestando contra o crime do aborto. Num vídeo difundido no YouTube, o tenor italiano Andrea Bocelli revelou a história do seu nascimento e elogiou a sua mãe por não ter abortado depois de saber que nasceria com uma incapacidade.

No vídeo, intitulado "Andrea Bocelli conta uma ‘pequena história’ sobre o aborto", o tenor contou que a sua mãe grávida foi hospitalizada por "um simples ataque de apendicite" mas os médicos, ao terminar os tratamentos, sugeriram-lhe abortar porque "o bebé nasceria com alguma incapacidade".

"Esta valente jovem esposa decidiu não abortar, e o menino nasceu. Essa mulher era a minha mãe, e eu era o menino. Talvez seja parcial, mas posso dizer que a decisão foi correcta", assegurou Bocelli, que padece de glaucoma congénito e perdeu a visão aos 12 anos, por um golpe na cabeça jogando futebol.

A firmeza de Caviezel
Jim Caviezel, actor católico que interpretou Jesus em A Paixão de Cristo, assegurou ao Catholic Digest, em 2009 que "não amo a minha carreira tanto como para dizer ‘vou ficar calado sobre isto’", referindo-se ao aborto. "Estou defendendo cada bebé que não nasceu", assinalou.

O músico adolescente Justin Bieber também manifestou a sua rejeição ao aborto. Numa entrevista à revista Rolling Stone, Bieber assegurou que "realmente não creio no aborto", pois "é matar um bebé".

A mãe de Justin Bieber, Pattie Malette, também se envolveu recentemente na causa pro vida ao produzir a curta-metragem "Crescendo" contra o aborto e a favor da vida. Pattie teve uma adolescência difícil, envolvida no mundo das drogas e o álcool, e tentou suicidar-se aos 17 anos, antes de converter-se ao cristianismo.

Com a sua curta-metragem, disse, procura encorajar "as jovens mulheres de todo o mundo, como eu, para que saibam que tem um lugar onde ir, pessoas que as cuidarão e um lar seguro onde viver se ficam grávidas e acreditam que não há lugar aonde ir".

Concebida depois de uma violação
O veterano actor católico Martin Sheen também expressou repetidamente a sua oposição ao aborto. Numa entrevista em 2011, Sheen admitiu além disso que a sua esposa, Janet, foi concebida por uma violação, pelo que, assinalou, se a sua mãe a tivesse abortado ou atirado num rio, como chegou a pensar, ele não a teria conhecido.


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